sexta-feira, 25 de novembro de 2016

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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Forum do Maracajá: Roberto Cardoso (Maracajá), autor em....

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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Anamnese Literária


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Anamnese Literária
PDF 735

Assistir a fala de uma médica, em Quintas Literárias, espera-se ouvir histórias ocorridas no caminho do sangue que corre por veias e artérias. Histórias sobre as funções das enzimas; sobre as batalhas travadas dos leucócitos contra os elementos invasores na corrente sanguínea. Poderíamos até imaginar histórias de bombas, com o sódio e potássio. E Clotilde tem coronárias parahybanas, com brônquios natalenses. Faz ginástica laboral no teatro e no cinema.

Mas Clotilde não é aquele modelo tradicional de médica, que encontramos isoladas e sozinhas, trancadas em um consultório, ou correndo entre as camas de um ambulatório. Clotilde é ligada a DNSP, voltada a saúde pública. Suas crônicas são voltadas para assuntos mais amplos, com endemias e epidemias do convívio e história social. De epidemias em bailes de matinée no clube da sua cidade, em sua adolescência, quando corpos se juntam, a fatos endêmicos que cobrem o seu estado. Com seu estetoscópio faz uma ausculta por onde passa. E com seus esfigmomanômetro verifica a pressão da cidade.

Não questionou ou fez críticas ao sistema do evento, sem dados a serem oferecidos ou preenchimento de formulários. O controlador não fez o papel da atendente, condicionada e controlada pelo sistema. Era tudo no estilo on line, ao vivo. E o rapaz que coloca a água sobre a mesa fez a sua parte.

Com um público restrito, fez uma consulta coletiva, tendo um arguidor sintomático a seu lado. Falou de seus livros e suas histórias onde constam relatos das cidades e dos estados, como um organismo vivo, influenciado por imigrações e migrações, tal como as larvas. Povos que se instalaram alterando as condições de saúde econômica e intelectual de Campina Grande na Paraíba. Uma cidade evoluída graças algumas vias que um dia levaram hemoglobina,  para evolução da saúde da cidade, como as hematitas que construíram as vias férreas, com um par de trilhos.

E como médica de saúde pública, não poderia deixar de providenciar uma profilaxia preventiva. O destino levou para assistir a sua fala, uma junta de advogadas, com especialidades variadas, da questão eleitoral a questão carcerária. Havia ainda um escritor de contos pediátricos; um escritor dedicado a histórias em gráficos com linhas ondulatórias. E por fim um escritor de hábitos noturnos, bem Noir. Inclusive aquele que vos fala, com uma dislexia de trocar as palavras.

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Roberto Cardoso (Maracajá)

Em 16/09/2016
Nas terras do Paquiderme Norte-rio-grandense


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Versos de Ostra em Ventre Temporais

Versos de Ostra em Ventre Temporais
Ventre e Versos
PDF 734
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As batidas de Moliére ecoram, anunciando o cheiro de bifes que já estavam preparados, restando apenas serem servidos para a plateia, que aguardava entre Versos Temporais, com Leocy Saraiva, dentro de uma caixa cênica. E do fundo da platéia envolvida por um black out, em movimentos leves e sinuosos, chegavam ao palco a essência dos bifes a serem servidos em um monólogo. Um canhão seguidor acompanhava seus passos. E.assim começa Ventre de Ostra, encenado por Luana Vencerlau; dirigido e trilhado por Junior Dalberto. Uma ostra para ser aberta e degustada, com direito a champanhe. A harmonização combinada com o espumante, tal como as espumas que o mar deixa na praia, sobre os cacos e resíduos das ostras e outros bivalves, com suas conchas, agora vazias.

E sem que a platéia percebesse ou imaginasse, fazia uma viagem. Estavam em um café, não nas ruas de Paris. Mas na terra das massas, dos vinhos e dos queijos tomando um capuccino. Estavam na Itália.  Com versos saltando dos livros para o palco, de Saraiva a Militana. Com Zila e Risolete; Diva e Nísia.

Alguns cacos e folhas soltas se espalharam no palco e na mente da plateia, deixando dúvidas, se eram uma intenção do acaso ou meramente improvisados. Nada é ao acaso. Resíduos de uma ostra formada predominantemente por cálcio, desfazendo-se nas areias.

E assim foi um breve panorama avistado de uma praia em Ventre de Ostra e suas catarses, O resto está no palco e nos livros, para ser degustado.

Apoio: Sangue, Suor e Lágrimas
Patrocínio: Cara & Coragem.

Break aleg, Muita merda

RN, 15/09/16

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Monte Kurama: Ainda somos índios

Monte Kurama: Ainda somos índios: Fotos: Evaldo Silva \ Pinacoteca do Estado - Encontro Litero Musical da SPVA/RN 02/09/16 - Natal/RN Ainda somos índios PDF 722 ...

Monte Kurama: Ainda somos índios

Monte Kurama: Ainda somos índios: Fotos: Evaldo Silva \ Pinacoteca do Estado - Encontro Litero Musical da SPVA/RN 02/09/16 - Natal/RN Ainda somos índios PDF 722 ...

terça-feira, 23 de agosto de 2016

di Gestão de Pessoas: Olimpíadas: O outro lado da medalha

di Gestão de Pessoas: Olimpíadas: O outro lado da medalha: Olimpíadas: O outro lado da medalha PDF 713 Olimpíadas 2016 no Brasil, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro/RJ. A cidade br...

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Uma bica, se faz favor

Uma bica, se faz favor
PDF 709


Escoltada por dois corvos uma caravela chegava ao porto, trazendo as sobras de D. Afonso Henriques. No mesmo porto caravelas partiram para encontrar terras em além mar. No porto de Belém que as caravelas chegavam e partiam, hoje parada obrigatória para provar os pasteis daquelas terras.

Bem ao lado encontramos Ajuda e Alcântara, lembrando a presença do árabe - al qantara -  referencia a uma ponte, que atravessava a ribeira.. E se, na em nossa terra tem palmeira, outras árvores também podem existir por lá. Comportamentos que aqui permeiam, também podem permear por lá.

No outono comem-se castanhas, enquanto no verão comem-se sardinhas. As compras são feitas nos armazéns do Chiado ou na Conserveira de Lisboa. Na praça do comercio a lembrança do terremoto, associado ao maremoto.mas hoje esta tudo reconstruído.

O elétrico que sobe e desce as ladeiras, deixando os condutores loucos. O mais famoso é o elétrico 28, que segue pelo centro histórico, do Campo de Ourique até ao Martim Moniz. E a cada parada do Cityrama, o autocarro encarnado, se faz favor, uma bica.  No final para esticar as pernas, apenas uma ginjinha.

Texto em:
http://revistamaracaja.blogspot.com.br/2016/08/uma-bica-se-faz-favor.html



Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 17/08/16
Roberto Cardoso (Maracajá)
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Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq      
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quarta-feira, 27 de julho de 2016

olhar enigmático

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PDF 692

O primeiro olhar do observador sobre uma imagem, é mirar os olhos, descobrir pela iris, o fundo da alma. E logo percebemos um olhar enigmático. A duvida do que poderia estar pensando, e assim aconteceu com a pintura mais famosa de Leonardo da Vinci.

Leonardo da Vinci foi pintor, escritor e inventor, mais tantas outras atividades de um artista. Hoje pode ser até nome de condomínio, onde um morador pode fazer analise de fotos ou imagens.

E olhar para os olhos pode trazer inúmeras interpretações, a partir de um oferecimento de um suco ou refresco. O oferecimento refrescante para matar a sede e molhar a garganta, com palavras presas. Facilitar que as palavras apareçam, com umedecimento da garganta e a cuca fresca. O refrigério das mentes adormecidas.

Talvez estivesse aguardando um resfriado, precavendo-se com vitamina C in natura. Gripes e resfriados requerem bastante líquidos, perdidos por suores e secreções. Resfriados provocam cansaço ao exigirem um esforço na recuperação do corpo, pedem descanso e relaxamento. Resfriados que provocam espirros afastando as pessoas, o que a colocaria mais solitária, isolada de outros temendo seus vírus. Os espirros anunciam ‘não se aproxime’.

O traje jeans, de mangas curtas, mostra uma necessidade de descontração. O desejo de estar livre e de bem com a vida, a simbologia de um blue jeans. Cabelos soprados pelo vento. Mas quem manuseia a câmera, mirada por um momento? Impossível de imaginar ou adivinhar.

Na falta de um refresco gelado, quem sabe, poderia ser uma canja, a refeição dos debilitados ou doentes, promovendo um mais rápido restabelecimento. Precaução e canja de galinha não fazem mal a ninguém, diz um dito bem popular; ou mesmo uma sopa com macarrão de letrinhas. Para que as letras flutuantes ou imersas na sopa formassem palavras aleatórias. A sede pode não ser necessidade de água e líquidos aromatizados ou com sabores, que a água pura não oferece. O olhar parece pedir palavras. Palavras quem possam inspirar outras palavras, que sabe para formar frases de versos ou poemas.

Texto em:


Roberto Cardoso (Maracajá)
Jornalista Científico
articulista e cronista
em 27/07/2016

domingo, 10 de julho de 2016

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Acessibilidade ostensiva

Acessibilidade ostensiva

Ocupando as calçadas para que outros carros não ocupem


# xô mosquito


terça-feira, 24 de maio de 2016

Entre bancos e praças


Entre bancos e praças



PDF 646



Durante um ano, todos os dias da semana, elas transportaram malotes com fichas e cadernos, com anotações próprias e de outros colegas, entre algumas praças, ao longo de uma linha. Partiam da praça Calcutá para a praça das Nações. E dali seguiam para a praça da Bandeira, e tomavam o rumo da praça Saens Pena. Levavam malotes e pastas na ida e na volta, entre as praças. Entre as praças e nas praças podiam observar quantos bancos haviam. Viram pequenas praças no caminho e a grande praça de São Cristóvão. Encontraram pedras no caminho e um largo do Pedregulho, passaram todos os dias por uma cancela, no chamado largo da Cancela. As dificuldades futuras estavam descritas pelo caminho diário. Haveriam de dar muitas voltas, com pedras e cancelas pelo caminho. Apostavam nas fichas diretas, não apostavam em seções intermediárias.

Aplicavam no fundo 634, nos bancos da Paranapuan, prevendo um bom futuro. E pelas janelas viam o futuro, mas não se deram conta, que era o filme de suas vidas, que passava pelas janelas. Por algumas vezes precisaram fazer caminhos diferentes, e foram até a Leopoldina, onde começa um caminho de trilhos. E os trilhos foram parar nos dentes de uma delas. Na Leopoldina poderiam usufruir de outros bancos: 324, 326 e 328, que passariam pelas mesmas e velhas pontes, ligando ilhas ao continente.

Nos finais de semana, era a hora da compensação pelo esforço da semana. Trocavam cartas e desafios, taças e copos, conversas e pernas, cheques e boletos. Entre copos e taças percorriam as praças mais próximas, como Cocotá e Jerusalém, ainda não havia praça no shopping. Buscavam o caminho das sendas, do mar e da terra. Tomavam sorvetes sem nomes. Frequentavam vales próximos; o das Cocotas e dos Cornos, não chegavam ao Banamares, diziam ser muito RPM (Ramos, Penha e Madureira), e era para os que aplicavam nos bancos do 910. E o cheiro dos cachorros quentes preparados na rua, não condizia com suas novas vidas de tijucanas, o delírio das insulanas. Estavam ficando serelepes.

Depois de tantos transportes e tantos malotes, seguiram rumos diferentes. Uma foi para a escola de Mendel e a outra foi para a escola de Vitrúvio. Arquitetaram e criaram uma diversidade de plantas, em papeis e vegetais, com bicos, penas e nanquim. As duas aprenderam a lidar com plantas, e fizeram planos para uma boa colheita.

Fizeram promessas para Maria e para Fátima, como fieis seguidoras, das que seguiam seus nomes. Uma escolheu o caminho da piedade e a outra o caminho do bom sucesso. Passaram para a universidade da Grana Firme e para a faculdade do Silvio & Santos. Terminaram seus cursos e colocaram seus conhecimentos a prova no mercado. Deixaram o capital de seus conhecimentos abertos, para empresários e investidores. Fizeram uma pesquisa de mercado. Abriram escritório e foram para a Marinha.

Mas o destino quis que não seguissem carreira nos cursos escolhidos, e sim que fossem trabalhar em bancos. Era o destino que viam de uma janela todos os dias, batendo agora em suas portas. Uma foi para o banco da pedra e a outra para um banco do pais. Um privado e o outro estatal, ainda que também estivessem lotadas em praças diferentes. E assim seguiram suas vidas, sentadas e alocadas em bancos, os bancos das praças que viam todos os dias. Entregaram suas vidas aos bancos, que consumiram seus extratos, usaram de seus conhecimentos brutos e líquidos. Diferente de suas profissões, os bancos poderiam ter mais liquidez, como resposta ao saldo bancário no final do mês.

E o destino agora novamente as chamou, para sentar em um banco de uma praça, participarem de um mesmo banco. A praça do início da linha de investimentos e aplicações, e ali sentaram em um banco da praça Calcutá para revirar suas bolsas, rever e ver o que tinham nas carteiras. Ali puderam falar de seus cheques devolvidos e de suas contas encerradas ao longo de uma vida investida. Mostraram extratos vermelhos e espelhos. Compararam holerites e contracheques. Ultrapassaram seus limites. Precisam de novas linhas de credito, para novos investimentos.

Estavam de volta a mesma praça com outras flores e outros jardins. E do mesmo banco que estavam naquele momento, avistaram uma fila de 634s, com filas de clientes. E lembraram das filas no dia a dia em um banco. A praça ainda é segura durante o expediente bancário. Fora isto não há segurança e nem banco 24h.

Encontraram-se na praça que um dia, antes de Calcutá, foi chamada de Carmela Dutra, mas até hoje não mudou a sua Freguesia, e ainda mantem a mesma paroquia de N. S da Ajuda, que pode mudar os rumos de suas vidas, oferecendo novos créditos e debentures, adquirindo novas obrigações de investimentos futuros.



Texto disponível em:




por

Roberto Cardoso (Maracajá)




Entre Natal e Parnamirim

24/05/16


domingo, 22 de maio de 2016

COISAS QUE PRIMO...



Coisas que primo...



Uma pessoa franca
Uma torta de limão
Uma boa música...
Um prato com macarrão

Uma amizade verdadeira
Uma flor na janela
Um lindo horizonte
Um belo barco a vela
Um ser íntegro
Um som instrumental
Um lindo coqueiro
Uma alegria real
Uma alma leve
Uma vida sem opressão
Uma paz suave
Um sincero coração

PATRÍCIA ALMEIDA

sexta-feira, 20 de maio de 2016

O marinheiro ll

O marinheiro ll
Patricia Almeida



Eis o marinheiro no mar
Precisa pisar na areia
E ouvindo um canto, sereia...
Prefere não descuidar
Marinheiro quer ser vivo
Ter rumo, ser preciso
Saber onde quer chegar
Precisa ter trajeto
E deve ficar esperto
Prefere não arriscar

Em sua tribulação
Na vida tal nostalgia
Em seu projeto, filosofia
Pensa na situação
Pois não quer ficar perdido
Ele não fica escondido
Perfaz uma orientação
O marinheiro lembra então
Para onde precisa olhar
Analisa sua condição
Marinheiro perdido não há
Pois lê o mapa no céu
Até tiraria o chapéu
Pois no céu, constelação
O marinheiro lembra então
Que encontrou o caminho
Marinheiro não fica sozinho
Tem a lua e tem o sol
Tem um mapa pertinente
Marinheiro tem arrebol
E seguindo o mapa no céu
O marinheiro espraia
Marinheiro pisa na praia
Mas quer cortar o horizonte
Quer ver de longe o monte
De barco, passar de fronte
Marinheiro não quer calar
Marinheiro tem um sonho
Verdade, não enfadonho
De pisar os pés no mar
Marinheiro não quer dizer
Mas de fato se enfatiza
Marinheiro só quer brisa
Não pode ser coração
Mas eu falo com precisão
Marinheiro é do mar
Ele quer embarcação
Mas o marinheiro precisa
É olhar com outros olhos
E pisar os pés no chão

Patricia Almeida


Marinheiros atravessam mares, e por mais que o oceano seja por inteiro um mundo de aguas com ondas e brisas, sempre repetidas, encontra nos caminhos semelhanças em versos. de palavras ditas e ondas passadas.

Roberto Cardoso

NÃO EXISTE ADEUS NO DIALETO DOS PÁSSAROS




NÃO EXISTE ADEUS NO DIALETO DOS PÁSSAROS



Existe adeus na linguagem dos homens.
Por vezes um adeus mudo, um adeus sem texto, um adeus sem som, um adeus com apenas atitudes de adeus.
Outras vezes um adeus falado, sonorizado com uma simples palavra... Adeus....
Penso ser esse o motivo do homem ser assim, tão triste.
Adeus é a pior palavra que se pode existir. Não por sua sonoridade em sí, mas pelo peso que seu sentido representa.
Diferentemente dos homens, alguém já observou como os pássaros são felizes?
Eles acordam cantando todas as manhãs e mais, não cantam sozinhos, os pássaros cantam perfazendo uma melodia compartilhada em revoada.
Alguém já observou como eles voam tranquilos? Simplesmente abrem as asas e seguem a direção do vento.
De fato, eles são mais felizes. Seu estilo de vida e principalmente seu idioma é diferente do idioma dos homens.
É por isso, que os homens são tristes e os pássaros não.
...Não existe adeus no dialeto dos pássaros...



Eu quero mais é um viveiro aberto!

Eu quero mais é um viveiro aberto!

por
Patricia Almeida





Por esses dias deparei-me com uma cena que me fez lembrar de uma história que ouvi a pouco tempo e que me fizera refletir sobre o conceito de liberdade.
Eticamente falando, desde que não prejudique ninguém, a liberdade é o direito de estar livre. Na etimologia grega, a palavra eleutheria significava liberdade de movimento, ou seja, uma possibilidade do corpo.
Num conceito mais filosófico a liberdade está associada a autonomia e a espontanei...dade. Para Descartes por exemplo, a ideia de liberdade era motivada pela decisão do próprio indivíduo. Kant também afirma essa ideia, ao dizer que a liberdade é o livre arbítrio. E por que não falar de Sartre, que entende a liberdade como condição de vida do ser humano.
Historicamente falando, a liberdade pode consistir na personificação de ideologias liberais, tais como os valores defendidos em 1793 pela Revolução Francesa, cujo o lema era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Destaca-se que essa revolução impactou fortemente a sociedade e a política contemporânea. Porém não há nada melhor que visualizar a ideia de liberdade a partir da interioridade humana. Nesse contexto, temos a literatura bíblica que expressa a condição de liberdade a uma íntima entrega espiritual " Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" João (8:36).
Mas deixando de lado toda teoria, nos voltemos para a cena que deparei-me por esses dias.
Vi no jardim de casa uma vasilha com água, migalhas de flocos de milho e alguns pássaros indo e vindo livremente, pousando para o banquete, destinado ao público alvo. Mais uma das artimanhas típicas do meu pai. Imediatamente lembrei que há alguns dias um amigo me falara que tinha em sua residência um viveiro de pássaros, porém esse viveiro não tinha grades que impedissem o livre transito dos pássaros e que todas as pessoas que frequentavam sua casa não entendiam o por que do viveiro ser aberto. Eu obviamente entendi o motivo, mas de forma despretenciosa perguntei o porquê. Ele deu-me a resposta que eu já esperava. Queria que os pássaros só estivessem ali quando quisessem de verdade, pois a pior coisa que existe é ficar sem querer estar.
O fato me chamou atenção e conversamos sobre esse assunto por vários minutos e na oportunidade fizemos várias reflexões.
Chegamos a conclusão de que a melhor coisa que pode existir na vida é a liberdade. Liberdade de ser, de viver, de ir e de ficar. É de fato incrível estar por querer ficar e partir quando não se quer ficar, assim quando partirmos se saberá que é por que não queríamos ficar, mas quando ficarmos, ahhh quando ficarmos, se saberá que o lugar que escolhemos é o melhor do mundo para nós.
A triste realidade é que chega o dia em que por vezes, nos deparamos numa gaiola emoldurada por grades. Grades estas que nos impede de sentir o suave sabor de uma liberdade plena, vivida com ética, cidadania e felicidade. Há quem prefira as gaiolas, mas eu...
Eu quero mais é um viveiro aberto!



sexta-feira, 13 de maio de 2016

Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in


Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in














Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal Metropolitano”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal Metropolitano”


Textos publicados no Jornal Metropolitano. Parnamirim/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “O Mossoroense”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “O Mossoroense”


Textos publicados no jornal O Mossoroense. Mossoró/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Kukukaya”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Kukukaya”


Textos publicados na Revista Kukukaya. Revista Virtual.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal de Hoje”

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terça-feira, 3 de maio de 2016

Era uma vez .....


Era uma vez .....



PDF 636



Era uma vez um casal. Eles até pareciam felizes. Ainda que tivessem filhas de outros relacionamentos.

Ela era uma pessoa muito ocupada. Ele tinha todo tempo do mundo. E de tão ocupada que ela era, as vezes levava parte do serviço para casa. Ele colaborava procurando resolver parte de sua carga horaria que ela levava para casa. Com visão aberta, ele também acatava dividir as tarefas domesticas. Ela tinha uma filha e um carro. Ele tinha uma filha de outro relacionamento e mais nada. Quando eles foram morar na mesma casa, ele até assumiu a tarefa de buscar a filha dela na escola, de carro, já que a escola ficara distante da nova casa.

Todo final de semana ele não deixava de estar com a sua filha. Pegava a filha na casa da mãe, e depois levava de volta. Quando não tinha carro, era a pé e de ônibus lotado. Quando ela era menor, até carregava no colo durante os trajetos. Até o dia que a filha ficou maior, e não precisava ser buscada ou levada, fazia seus trajetos independente e por conta própria. E todo final de semana a filha o visitava. As duas filhas, a dela e a dele, se comportavam como quase irmãs. Todo final de semana as duas filhas do casal estavam juntas.

Um dia ele precisou ser hospitalizado. E como ela, a esposa, era muito ocupada, quase não tinha tempo de ir visita-lo. Quando podia fazer uma visita, lamentava-se o quanto era muito ocupada. Além das tarefas do trabalho que tinha. Agora lamentava-se de novas tarefas que surgiram, pela ausência do marido.

A filha dele que já tinha autonomia, estava sempre pronta e disposta para visita-lo todos os dias.



04:30
03/05/16

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Intempéries e aldravias


Intempéries e aldravias


PDF 622





A meteorologia classifica as nuvens em três classes ou tipos, em relação a tipos e as alturas onde elas se formam ou ficam, na atmosfera.

Altas

Médias

Baixas

Cada grupo delas pode ser associado a uma pessoa em pé, facilitando a lembrança de seus nomes

Altas, como a cabeça, que começa com (C): Cirrus, Cirrus cumulus e Cirrus stratus

Médias como o abdômen que começa com (A) e trmina com (N) Alto cúmulos, Alto stratus e Nimbus stratus

Baixas como o lugar do sapato que começa com (S): Status e Strato cumulus.



Publicado em:



RN, 13/04/16

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
Maracajá

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A história com diagnóstico e prognostico


A história com diagnóstico e prognostico



PDF 579


A história clínica do paquiderme norte-rio-grandense foi descrita e analisada por médicos. O paquiderme foi investigado de Natal/RN a Mossoró/RN, com uma passagem pelo Seridó. Foi vasculhado da tromba até o rabo, passando pelas patas ajuntadas, com duas cruzadas em Cruzeta/RN e duas emparelhadas em Parelhas/RN. Em seu dorso, talvez a origem da causa, de tantas dores nas costas, onde está escrito Macau/RN, coisas de origem chinesa. Quem sabe uma acupuntura resolva. Antes de todos os sintomas serem manifestados, haviam índios com flechas, espetando seu corpo.

Os Novos escribas, com suas editoras e caligrafias, cercaram-se de uma junta médica. No estilo das primeiras aulas de anatomia, participaram de uma mesa, com um público sentado, em forma de arena ao redor, acompanhando as dissecações do corpo sobre a mesa. E as dissecações foram feitas em histórias e livros, escritos e narradas por médicos, prescrevendo suas ideias. Médicos que abandonaram jaleco e consultório, para fazer foco nas linhas e letras. Trocaram o bloco de receituário por inúmeras laudas. Fizeram ausculta e investigação dos históricos familiares e hábitos de conduta. E como todos os médicos depois de escutar os pacientes, indicam uma MDH, uma mudança de hábitos. O remédio está na literatura e nos livros, confeccionados com troncos e caules de ervas diversas. E pedem um retorno depois de alguns dias, para fazer uma revisão. A história individual de cada paciente, e a história de uma cidade, nunca termina, está sempre em evolução.

Com estetoscópio e aparelho de pressão, a população logo reconhece um médico, que também fazem outras investigações. Investigando além do corpo humano, pode investigar a cidade. E com esteto e esfig, de um modo mais investigativo e mais apurado investigaram e analisaram a sociedade, que está a sua volta. Uma sociedade formada ao longo da história com momentos de indisposição física e depressão. Vírus de outros pontos do planeta desembarcaram nos portos, correndo nas veias e no ar da respiração. Muitos ratos vieram no porão, e desembarcaram pelas cordas da embarcação.

A investigação foi profunda. Desde as conversas nas esquinas aos arquivos de institutos históricos. Conversas de varandas, arquivos e alpendres. Conhecimentos de eiras e beiras. O que não está na fala do povo, está em arquivos. Investigaram desde o período de gestação, infestada de matas e índios, aos problemas atuais, de ouvido nariz e garganta. Com direito a anestesia de gestante e anamnese.

Fizeram uma análise sistêmica, ouviram queixas, identificaram sinais e sintomas. Fizeram uma análise sempre por no mínimo dois ângulos, e talvez 33; aqui e ali, lá e cá, portugueses e holandeses, governo e povo; vencidos e vencedores. Interpretados e interpretadores. Analises externas e internas, as análises daqueles que vivem em um território e daqueles que controlam os territórios, a visão dos descobertos e dos descobridores. Com um ambu na mão investigaram a história, prevendo intercorrências, de cenas hipertensas e povos hipotensos.

Na plateia um grupo multidisciplinar com diversas especialidades, do ouvinte ao plantonista do ambiente médico e cirúrgico. A junta acadêmica estava formada. Na plateia farmacêuticos, fisioterapeutas, acadêmicos e controladores pecuniários. O apresentador, chefe da casa cirúrgica, ofereceu a sala e estabeleceu-se como ouvinte, para entender seus sintomas.

Na cidade de Natal foi feita uma profunda anamnese, desde os seus tempos gestacional com vírus europeus de influências diversas. Também vieram as bactérias virulentas. Espanhóis chegaram com suas gripes, holandeses com suas limitações na visão. Portugueses com laringites e faringites, de tamancos e chinelos. Suas mentes chegaram infestadas de Descartes e Maquiavel.

E um par de médicos otorrinolaringologistas, pai e filho, chegaram para interpretar os arquivos, pensava-se ser um neto ou um filho, mas era um livro. O pai, além de medico é exímio canhoneiro; para evitar novas invasões mantem um canhão armado na praia, mirado para a linha do horizonte.

Receitas medicamentosas foram apresentadas, bem como, também, receitas de carne de gente, assada ou moqueada. Como atrair e capturar a caça. Como preparar o fogo no meio da mata, como escolher os galhos para fazer grades e forquilhas, como dividir por partes. Receitas históricas de como assar homem branco, escolhendo as melhores partes para serem apreciadas. Como por exemplo a parte conhecida como tabaqueira, na anatomia humana, uma carne saborosa e macia. Os índios eram bons em anatomia, no estilo marchante[1] ou açougueiro. No estilo cozinheiro assavam e consumiam as fisiologias. E no estilo psíquico adquiriam os comportamentos de suas presas e vítimas.



Em 19/02/2016

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



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A história com diagnóstico e prognostico

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Em 19/02/2016

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[1] Profissional responsável pelo abate de animais e o corte das partes, termo utilizado no interior do RN.